sexta-feira, 3 de agosto de 2012

Essência do Sal




Este tema é alvo de muitas pregações e serve de incentivo para muitas comunidades cristãs hoje. Já ouvi diversas pregações sobre este assunto e todas com certeza, muito boas e inspiradoras, quantas delas nos incentivava a pregar o evangelho, quantas falavam das propriedades do sal, do seu sabor, do seu efeito para conservar o alimento e por ai vai.

Mas na prática, como isso funciona? Como é ser sal num mundo sem sabor? Como conservar um mundo que já esta morto em seus pecados e delitos? Como acender uma fagulha em meio as trevas? Em uma sociedade capitalista que forma nossos conceitos, com centenas de influencias pagãs que ainda hoje alienam a comunidade e tentam tornar o Evangelho numa religião? Como, se nós mesmos como cristãos não conseguimos viver uma vida cristã e somente momentos cristãos? Será que, falarmos de Jesus é suficiente parar ser sal? Entregar folhetos, dar comida aos pobres, se privar de algumas práticas, não ouvir cantor x ou y, ir para a África... Essas coisas são suficientes para ser sal da terra e luz do mundo? Eu creio que não.

Somos incentivados as ser sal, mas qual é a receita para isso? Na prática como este processo se desenvolve? Somos movidos a transformar nossa realidade, mas fazer coisas ou ser um trabalhador no Reino de Deus não é suficiente.

Creio que o próprio Jesus nos deu a dica da essência de ser sal da Terra. Se lermos o sermão do monte desde o inicio (Mateus 5:1-16), e não somente a conclusão que é aonde Jesus fala sobre ser sal, teremos uma compreensão completa e a fonte de alegria para aqueles que são chamados de filhos.

Felizes são aqueles que entendem que são totalmente necessitados da sua graça da qual sem ela estamos totalmente impossibilitado de se relacionar com um Deus santo;

Abençoados são os que perseveram mesmo em meio à dor e adversidade, pois a despeito da dor, Jesus prometeu que estaria conosco até o ultimo dia, e que assim, porque ele venceu, nós também venceremos;

Felizes são aqueles que aprendem com Jesus a ser manso, ou seja, não ter sua confiança abalada pelas adversidades da vida porque somos convictos da herança que temos;

Abençoados são aqueles que encontram em Deus uma fonte inesgotável de uma justiça que nunca falha. Esses serão fartos;

Felizes são os que têm para com o outro a mesma misericórdia que tem para si mesmo, porque independente do delito todos nós necessitamos dela;

Abençoados são os que buscam o coração de Deus, que se permitem sentir assim como o Pai sente, amar como o Pai ama e chorar como o Pai chora;

Felizes são os mediadores, que apaziguam o conflito do homem com relação a Deus, e que leva a criação ao arrependimento, e une as partes antes afastadas;

Abençoados são os que não se contaminam com os atos imorais desse mundo, que são perseguidos não pelas suas falhas de caráter, mas por causa da justiça de Deus;

Seremos felizes, seremos sal da Terra e luz do mundo quando formos semelhantes a Jesus, quando tivermos uma mente transformada pelo Evangelho, a ponto de ser um escândalo para o mundo perdido em seus pecados, quando o mundo nos odiar porque não pactuamos com suas injustiças, quando eles procurarem sua imagem e semelhança em nós e não encontra-los, e por causa disso precisarem levantar falsos testemunhos para poder nos crucificar e nos tirar do seu meio.

Ai sim nossa alegria estará completa, quando nossa identidade for parecida com a do Messias, quando Ele for visto novamente andando sobre a Terra, quando a nossa justiça for maior que a dos fariseus.

Dizemos que o local de Satanás é debaixo dos nossos pés, mas se esse sal foi insípido, o lugar que por nós é entendido como um local de vergonha será o nosso lugar diante do mundo. Se formos tão inúteis que a ponto de nossa única utilidade for ser pisado pelos homens.

quinta-feira, 12 de julho de 2012

PORQUE AMAMOS A IGREJA


É possível um cristianismo sem igreja? Para vários movimentos evangélicos a resposta é "sim". 

Muitos entendem que não há espaço no mundo atual para essa organização milenar chamada igreja. E apontam que é a espiritualidade que deve ser nutrida e valorizada. Quanto menos regras e hierarquia melhor. 

Há outros para os quais a resposta é "não". Dentre esses, estão Kevin DeYoung e Ted Kluck, que continuam creditando à igreja o espaço ideal para o povo de Deus ter a experiência comunitária, louvar, adorar e nutrir-se da Palavra.

No momento em que a Igreja, em sua variedade de modelos, está no centro dos debates, os autores apresentam razões e motivações que comprovam quão distante está essa instituição de ter a falência decretada.



Eles amam a igreja...

Amo minha igreja porque sei que por ela sou amado e aceito apesar dos meus defeitos. 
Lisanias Moura - Pastor da Igreja Batista do Morumbi


Eu amo a igreja porque Jesus Cristo ama a igreja, da qual Ele é a cabeça e noivo. Ele deu sua vida por amor a ela. Quem ama a Cristo não pode deixar de amar a igreja. 
Dr. Russell Shedd


Eu amo a igreja porque ela é o corpo vivo de Cristo na Terra. É ela que, neste mundo, entrega o amor de Deus à comunidade e, naturalmente, como todo organismo vivo está sujeito a enfermidades, todavia continua sendo a única instituição, juntamente com a família, a prevalecer, diante de reinos, sistemas, partidos, culturas e instituições deste mundo, a mais de 2000 anos. Cristo sim, igreja sim!" 
Carlito Paes - Pastor Sênior da PIB em São José dos Campos - SP.


Eu amo a igreja porque ela é o canal que o Espírito Santo usa para comunicar a cada indivíduo, família, cidades e nações a fé, a esperança, o amor e a vida, que está em Jesus Cristo. 
Pr. Jeremias Pereira - 8ª. Igreja Presbiteriana de Belo Horizonte

sexta-feira, 6 de julho de 2012

E quando Deus fala...



Quantos de nós já ouvimos ou falamos o termo “Deus falou comigo para fazer isso” e numa sequencia a afirmação: “Deus me mandou abrir mão”. Não é uma coisa rara de se ver, pessoas que creditam em Deus o motivo de certas decisões tomadas em sua vida e numa sequencia um fim trágico ou desagradável dá outra forma a aquilo que antes tinha sido uma “direção de Deus”.
Não estamos discutindo a forma com que Deus fala. Se é na mente, se é no coração, se é pela Palavra ou usando outra pessoa, cheia do Espirito (ou não) para se relacionar com os seus filhos. O fato é que cremos num Deus que se relaciona de forma graciosa com seus filhos e que está se revelando, demonstrando a Sua vontade e nos conduzindo ao Seu propósito eterno. Os que são guiados são filhos e os que são filhos são guiados. Aqueles que obedecem não mais a carne, mas o Espirito esses são chamados de filhos. Romanos 8:14
O problema: Quando estamos para alugar uma casa e nós não conseguimos provar que temos uma renda, quando a nossa palavra não é suficiente para garantir a confiança do outro para comigo, nós precisamos de um fiador. E é exatamente isso que o Senhor tem sido para algumas pessoas. Na impossibilidade de garantir a aprovação dos outros por si só, temos usado o nome de Deus como garantia de nossas ações. Seja em forma de profecia, conselho, sugestão, falta do que falar, ou simplesmente um aval para agir de acordo com a nossa própria vontade.
Ser guiado pelo Espirito requer uma confiança tamanha, que abre mão de todos os interesses pessoais para estar passivo a direção do Espirito, em outras palavras, é assumir que não temos condições nenhuma de agir por nós mesmos e necessitamos do conselho do Senhor.
Neste caso, não temos Deus como fiador, mas como Senhor. Que não só nos gerou, mas que nos deu liberdade e autoridade de governar sobre todas as coisas, debaixo da sua tutela, somente debaixo da sua tutela. E como vemos claramente nas escrituras em alguns momentos Deus irá mudar o nosso percurso, nos dar ordens específicas e muitas vezes contraditórias a nossa vontade. (Atos 16:6-7 , 8:26 – Paulo e Filipe)
O problema: Nós cada vez mais estamos vivendo numa sociedade e formando cristãos hedonistas, que estão interessados somente no seu prazer. As igrejas que mais crescem hoje são as que têm um discurso voltado para os desejos e intentos do homem, então aberrações como “venha buscar a sua benção” ou “hoje é o dia da sua vitória” tem substituído à mensagem do evangelho, e se tornado o slogan ideal para “igrejas” que tem a quantidade como sinônimo de prosperidade. Uma ordem ou uma direção que vá contra o prazer ou a alegria de um cristão muitas vezes é combatida com o argumento: “A, mas Deus não quer isso pra mim não irmão”, na verdade é a própria pessoa que não quer, ou “ta repreendido em nome de Jesus”.
Vamos analisar a vida do profeta Oséias (Oséias 1). Deus manda que ele case com uma prostituta. Muitas teorias são usadas para justificar esse fato, mas a realidade é que ele se casou com uma. Aparentemente pode parecer uma ordem absurda e sem sentido: Um Deus santo manda que seu profeta se case com uma mulher que não compactua com a sua santidade, uma mulher que mesmo depois de casada continua com suas práticas, e Oséias consente com todos os seus atos, porque conhecia a sua natureza e identidade antes mesmo de toma-la como esposa.
O que pode nos passar despercebido é o porquê o Senhor mandou que ele se casasse com ela. Oséias era um profeta, representante da autoridade do Criador diante do seu povo, um homem que deveria conduzir o povo segundo a direção dada por Deus e era exatamente isso que Oséias estava fazendo. Ao casar com Gômer, a vida de Oséias estava transmitindo uma mensagem ao povo, estava representado o estado em que eles se encontravam e a reprovação de Deus. O povo viu em “curto prazo” o que iria acontecer com eles em longo prazo, se tão somente obedecesse às leis de Senhor.
Quando seguimos fielmente a ordem do Deus Pai, independente da forma que ela tenha, ou das inquietações do nosso velho homem, temos a garantia de que Deus dará a forma dele a tudo, e que também, a nossa vida está transmitindo uma mensagem ao mundo. Pense em quantos testemunhos nós contamos, todos eles são de pessoas que mesmo na adversidade foram fiéis a voz do Senhor e por causa disso, tiverem a suas vidas transformadas segunda a forma que Deus queria dar  elas.  Da mesma forma que essas experiências nos inspiram estamos sendo chamados para inspirar outras pessoas, e faze-los confiar na soberania de Deus.
Assim como ele restaurou o casamento de Oséias, para afirmar que restauraria o seu povo, nós podemos descansar na certeza que a obediência é um ambiente seguro, e que nós como sacerdotes estamos transmitindo a mensagem de um Deus que é poderoso em todos os seus caminhos, para que de fato sejamos cartas vivas, conhecida e lida por todos os homens, não escrita com tinta, mas com o Espirito do Messias (2 Coríntios 3:1-5 ), para restaurar a fé de um mundo que está perdido, e morto em seus próprios pecados.

sábado, 30 de junho de 2012

1° SINGLE, OUÇA AGORA!


Se eu fosse listar a quantidade de dificuldades que eu tenho ia gastar um bom tempo aqui escrevendo, mas a que cabe neste momento é a ansiedade. A  alguns meses tenho trabalhado no novo disco intitulado Sobrenatural, que esperamos sair no inicio de 2013. O resultado esta sendo ótimo e estou vendo Deus abrir  portas para que esse disco saia com tanta excelência quanto o disco de 2011 "Assim eu sou".


Ainda tenho pouco que possa adiantar, mas fique em paz, Deus esta dando forma, e devido a minha ansiedade(rs), vocês ficarão por dentro de tudo. A novidade é o 1°single que eu lancei ontem (29/06/12) chamada Paz, a produção ficou por conta do LNBeatz , que também estará assinando outras faixas do disco, e foi gravado no Labirinto 288 no Rio de Janeiro.


Para quem não sabe, este disco será baseado no Fruto do Espirito (Gálatas 5:22-23), cada fruto será uma faixa do disco e ainda terá algumas faixas extras.


Orem por isso. Deus nos abençoe!


SOMOS1


segunda-feira, 25 de junho de 2012

É ERRADO DEIXA DE CONGREGAR?



DANDO UMA PESQUISADA EM ALGUNS SITES ENCONTREI ESSA POSTAGEM E ACHEI BEM LEGAL.


Sua segunda pergunta é sobre Hebreus 10.25: "Não deixando a nossa congregação, como é costume de alguns, antes admoestando‑nos uns aos outros; e tanto mais quanto vedes que se vai aproximando aquele dia". Quando falamos de sair do sistema denominacional, isto não significa sairmos para ficar sozinhos, porém para nos reunirmos da maneira que a Bíblia nos mostra, ou seja, somente ao nome do Senhor e sobre o fundamento de que há um só corpo (e não muitos corpos divididos por diferentes nomes).

Portanto não se trata de deixar de congregar, mas de congregar. Porém, quando entendemos que o sistema denominacional é uma perversão do plano inicial de Deus para a Igreja, temos a responsabilidade de nos apartar. Na medida em que entendemos que o sistema que os homens criaram divide os crentes por nomes e não reconhece o Cabeça que é Cristo (colocando seus próprios cabeças como papa, presidentes de igreja, etc.) devemos obedecer o que diz em 2 Timóteo 2.19: "qualquer que profere o nome de Cristo aparte‑se da iniqüidade".

O versículo em Hebreus 10.25 deixa claro que não devemos deixar de nos congregar, porém 2 Timóteo 2.19 nos exorta a sairmos do meio daqueles que estão se reunindo em desacordo com a Palavra, porém PARA NOS REUNIRMOS com aqueles que, de coração puro, invocam o Senhor (1 Tm 2.22).

Portanto, não é errado deixarmos uma congregação que esteja em iniqüidade. A Palavra de Deus nos mostra isso. Hoje fala‑se muito: "vá a uma igreja onde a Palavra de Deus seja pregada". Isto é um engano pois há muitos lugares onde a Palavra de Deus é pregada por servos de satanás, como acontece entre os testemunhas de Jeová e os Mórmons, que negam a divindade de Cristo.

Suponhamos que um cristão esteja reunindo‑se em um lugar onde as pessoas clamam "Senhor, Senhor!", onde profetizam em nome do Senhor Jesus, onde expulsam demônios em nome do Senhor, onde fazem muitas maravilhas em nome do Senhor. Será isso suficiente para essa pessoa continuar se reunindo ali? Leia em Mateus 7.22,23 a resposta a esta pergunta (leia também Apocalipse 18.4).



Extraido de: MARIO PERSONA (25/06/12)

terça-feira, 19 de junho de 2012

Dell Cordeiro



Preciso confessar que quando peguei esse disco, ouvi de uma forma descompromissada, e durante algum tempo ele ficou pegando poeira e ocupando espaço aqui nas minhas coisas (algo que tive que confessar para o próprio Dell), mas a algumas semana atras peguei para ouvi-lo e reconheci quanta riqueza musical e teológica perdi durante esse tempo.


Nesse tempo em que não existe mais louvor nos "louvores", apenas petições e exigências esse disco veio como uma oração do meu espirito, ou uma tradução de muitas coisas que eu queria dizer ao Pai mas não encontrei palavras.


Essa é a musica que eu mais gosto entre tantas. Espero que vocês sejam agraciados com esses cânticos.



  DELL CORDEIRO NA INTERNET